Com recorde de pessoas na informalidade, desemprego recua para 9,1%

Redação Litorânea

Na manhã desta quarta-feira, 31 de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, o Pnad, sobre a taxa de desemprego no Brasil; de acordo com o levantamento, no trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,1%; na série histórica, esse é o menor índice trimestral desde o encerrado em dezembro de 2015, à época, o índice também foi de 9,1%.

A taxa de desemprego apresentada em julho representa queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, encerrado em abril; todavia, mesmo com a queda no desemprego, a falta de emprego ainda atinge 9,9 milhões de pessoas, mesmo nível trimestral apresentado em janeiro de 2016; na série histórica, a menor taxa de desemprego registrada no País foi de 6,5%, em 2014.

Imagem: Reprodução

No período analisado na pesquisa realizada pelo IBGE, o nível percentual de pessoas ocupadas na população, em idade de trabalhar, chamado de “nível de ocupação, foi de 57%, o número representa queda de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril; em comparação com o mesmo período do ano anterior, a redução é ainda maior e representa uma querda de 4,1 pontos percentuis.

Principais destaques da pesquisa:

  • Desemprego recuou para 9,1%;
  • 13,1 milhões de pessoas empregadas, sem carteira assinada, o maior na série histórica;
  • Número de empregados sem carteira assinada foi o maior da série: 13,1 milhões;
  • Número de desempregados caiu para 9,9 milhões de pessoas;
  • Recorde no contingente de pessoas ocupadas: 98,7 milhões;
  • 24,3 milhões de pessoas estão em situação subutilizada;
  • 64,7 milhões de pessoas estão fora da força de trabalho;
  • 4,2 de pessoas estão em situação de desalento;
  • 39,8% da população ocupada está na informalidade;
  • Número de empregadores foi de 4,3 milhões de pessoas;
  • Número de trabalhadores informais atingiu 39,3 milhões;
  • Trabalhos autônomos  25,9 milhões de pessoas;
  • Número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu para 35,8 milhões;
  • Número de trabalhadorea domésticas ficou em 5,8 milhões de pessoas;
  • Rendimento real habitual ficou em R$ 2.693.
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