Cocaína é a droga que mais aparece nos exames toxicológicos dos motoristas

Os estados com o maior índice de positividade são São Paulo (63.200), Minas Gerais (30.900) e Paraná (22.700)

Carlos Moraes
Foto Ilustrativa: Auto Escola Online

Termina nesta quinta-feira (28) o prazo para regularização do exame toxicológico, pelos condutores com CNH categorias C, D e E. O motorista irregular poderá pagar multa de R$ 1.467,35 e ainda receber pontos na CNH.

Nos exames realizados até agora a cocaína é a droga que mais aparece, seguida de opiáceos, maconha e anfetamina. Os estados com o maior índice de positividade são São Paulo (63.200), Minas Gerais (30.900) e Paraná (22.700). Os usuários são, na grande maioria, homens, entre 38 e 39 anos.

De acordo com a legislação do Contran, os prazos dos exames toxicológicos para exames de CNH são no máximo de 15 dias a partir da coleta do material a ser examinado.

Os dados da data de coleta e do resultado são encaminhados diretamente para o Registro Nacional de Carteira de Habilitação (RENACH), para que o condutor possa dar prosseguimento às demais etapas da sua habilitação no Detran.

Se o resultado for positivo, o condutor ficará com a habilitação suspensa por três meses e só após esse prazo poderá realizar novo teste. O exame detecta substâncias psicoativas com base na análise de amostras de queratina em cabelos e pêlos do corpo, com alto nível de precisão e a janela de detecção é de 90 a 180 dias.

De acordo com a empresa Toxicologia Pardini, a queratina (cabelos, pelos e unhas) propicia uma maior janela de detecção das substâncias psicoativas. Ocorre que quando uma droga é consumida ela vai para a corrente sanguínea e acaba por nutrir os bulbos capilares.

Pequenas quantidades de moléculas das drogas consumidas são “aprisionadas” pela estrutura de queratina que está sendo formada.

O uso de produtos como gel, shampoo, condicionador ou tintura não influenciam o laudo do exame. Também o consumo de energéticos, antidepressivos, álcool, anabolizantes, calmantes e similares não é levado em consideração na análise do material.

FONTES: Misto Brasil
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