A sessão da Câmara Municipal de Guaratuba desta segunda-feira (02) foi marcada por tensão, discussões acaloradas e falta de respeito. O presidente da Casa, Ricardo Borba, demonstrou nervos à flor da pele e teve atitudes consideradas grosseiras, especialmente com a vereadora Adriana Fontes e com uma das protetoras de animais presentes na plenária.
O principal tema da noite foi o polêmico projeto que trata do fim da tração animal na cidade. Em meio ao debate, Borba protagonizou bate-bocas com participantes e se mostrou impaciente ao ouvir críticas. A atitude gerou desconforto e revolta entre os presentes, especialmente defensores da causa animal.
O projeto evidencia dois lados de uma questão delicada: de um lado, os carroceiros, que alegam depender dos cavalos para o sustento de suas famílias e afirmam cuidar bem dos animais; de outro, protetoras independentes, que denunciam maus-tratos e resgatam, com recursos próprios, cavalos em situação de abandono e sofrimento. Muitas vezes, sem qualquer apoio do poder público.
Diante do impasse e da falta de consenso, a Câmara optou por adiar ou até mesmo arquivar temporariamente o projeto até que ambas as partes sejam ouvidas. A expectativa da população é por uma solução justa e equilibrada, que não penalize nenhuma das partes envolvidas.
Enquanto isso, fica o alerta, o comportamento do presidente da Câmara acende um sinal de alerta sobre a condução dos trabalhos legislativos e o respeito devido aos cidadãos e suas causas. Agora, a responsabilidade está nas mãos do prefeito, que precisa observar de forma mais atenta o que está acontecendo dentro do Legislativo municipal.