A decisão do juiz André Milani, que presidiu o júri de número 50 à frente da 2ª Vara Criminal da comarca de Chapecó, foi lida pouco antes das 21h de sexta-feira.
O fato aconteceu na linha Paial, no interior de Quilombo Santa Catarina.
Os crimes pelos quais o grupo responde são homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima – por três vezes, organização criminosa, roubo e porte de arma de fogo de uso restrito
As condenações, desta sexta-feira (31), vieram após dois dias, distintas compreendem: 126 anos e nove meses; 120 anos e seis meses; 98 anos, oito meses e 28 dias; 68 anos, um mês e 25 dias; e 66 anos, dois meses e 18 dias. Todos receberam penas de multa em dinheiro.
Conforme informações de moradores de Chapecó forma os sobrevoos do helicóptero da Polícia Civil, 16 policiais militares em viaturas e outros nove em motocicletas na área externa do fórum da comarca de Chapecó. Do lado de dentro, 27 policiais penais, 14 militares e quatro à paisana membros do Núcleo Interno de Segurança do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e da Casa Militar. Estrutura que se fez necessária e chamou a atenção da comunidade nos últimos dois dias quando aconteceu o julgamento
O crime
Conforme a denúncia, na madrugada do dia 30 de janeiro de 2021, os cinco réus invadiram uma residência na linha Paial, no interior de Quilombo, onde as vítimas estavam acompanhadas de outras pessoas. No momento da invasão, eles afirmaram ser de uma facção criminosa e ordenaram que todos deitassem no chão.
Na sequência, disparavam diversas vezes contra dois homens e um adolescente que morreram no local. Em seguida, eles abordaram uma mulher que estava na casa, e, com uso de violência e ameaça, levaram o celular dela. O crime foi motivado por rixa entre fações rivais às quais pertenciam os envolvidos