Chuva alivia fumaça tóxica das queimadas, mas riscos à saúde, e impactos ambientais, continuam

Biatriz Borges David
foto: CBM em Operação

As chuvas do último fim de semana contribuíram para “limpar” o ar, em diversas regiões do país, contaminado com a fumaça das queimadas, registradas em vários estados, inclusive no próprio Paraná.

A fumaça gerada por essas queimadas contém uma mistura perigosa de poluentes, incluindo monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis.
Esses poluentes podem causar uma série de problemas respiratórios, como irritação nos pulmões, agravamento de condições como asma e bronquite, e, em casos extremos, podem levar a problemas cardiovasculares.

cbm em operação no pantanal


Grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes, estão especialmente em risco.
O diretor do Instituto Homem Pantaneiro, no Mato Grosso do Sul, Angelo Rabelo, descreveu que além dos impactos na saúde, as queimadas também têm sérias consequências ambientais.


A perda de cobertura vegetal também pode resultar em erosão do solo e diminuição da qualidade da água, afetando tanto a fauna quanto a flora local.
Para mitigar esses impactos, segundo Rabelo, é fundamental adotar práticas de manejo sustentável e investir em políticas de prevenção e controle das queimadas.
De acordo com o diretor, a população tem sofrido muito com a má qualidade do ar, mas as chuvas que voltaram a cair já representam um certo alívio.


A conscientização sobre os riscos e a implementação de estratégias eficazes são essenciais, segundo Rabelo, para proteger a saúde humana e preservar o meio ambiente.

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