O chefe de uma organização criminosa investigada por falsificar documentos dos jogadores Gabriel Barbosa, o Gabigol, do Cruzeiro, e o argentino Walter Kannemann, do Grêmio, para aplicar golpes financeiros por meio da portabilidade de salários, foi preso em Curitiba, segundo a Polícia Civil (PC-PR).
O nome do homem não foi divulgado.
A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (24) na capital paranaense e em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana.
Segundo a polícia, o chefe da organização foi preso no Bairro Alto, e outro suspeito foi preso no bairro Atuba, em Curitiba.
“Com os documentos falsos, o grupo criminoso abria contas em instituições bancárias e solicitava a portabilidade de salário destes jogadores”, explica o delegado Thiago Lima.
A operação ocorre também em municípios de Rondônia, Mato Grosso e Amazonas. Os jogadores ainda não se manifestaram sobre o caso.
Investigações
Segundo o delegado, as próprias instituições perceberam as falsificações e denunciaram à polícia. A estimativa é que os investigados tiveram acesso a valores pertencentes às vítimas e tenham faturado R$ 1,2 milhão.
Nesta terça (24), a polícia cumpre sete ordens judiciais, sendo cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária. Os investigados devem responder pelos crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro.