Censo 2022 aponta que Santa Catarina lidera ranking de domicílios ocasionais no País

Redação Litorânea
Imagem: Reprodução

Na quarta-feira, 28 de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou o resultado do Censo 2022; conforme os dados compilados, Santa Catarina possui o maior percentual de domicílios de uso ocasional no Brasil. 

Conforme os dados, o índice catarinense foi de 10,3%, ante a média nacional de 7,4%; em termos absolutos, o Estado apresenta o 5º maior número, com 358,6 mil desses domicílios, atrás de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

De acordo com as informações divulgadas pelo Governo do Estado de Santa Catarina, dos vinte municípios com maior crescimento de domicílios de uso ocasional do país comparado com 2010, onze estão na região Sul e três deles são catarinenses: 

  • Jaguaruna possui o 5º maior percentual, com 63,7% de domicílios ocasionais; 
  • Balneário Rincão aparece na 12ª posição, com 58,8% de domicílios ocasionais;
  • Balneário Arroio do Silva em 17º, com 55,8% de domicílios ocasionais.

Já em termos de Concentrações Urbanas, agrupamentos de Municípios com mais de 100 mil habitantes, os maiores percentuais são os de Itajaí/Balneário Camboriú, com 17,6%; Tubarão/Laguna, com 11,7% e Florianópolis com 10,8%.

Por outro lado, o Estado apresenta o menor percentual de domicílios vagos do país, representando 8,8%; em relação a 2010, o número de domicílios vagos cresceu 53%; no Brasil, o percentual de domicílios vagos foi de 12,6%.

Ainda de acordo com as informações divulgadas pelo Governo de Santa Catarina, no Estado, os recenseadores visitaram 3,47 milhões de domicílios, um crescimento de 43% comparado aos 2,43 milhões de recenseados em 2010. 

Do total de domicílios recenseados, havia 1.315 domicílios improvisados, como são classificadas as unidades não-residenciais ou com dependências não destinadas à moradia, que na data de referência estavam ocupadas por um morador. 

O Estado possui 0,03% de domicílios improvisados, representando 2% dos 66 mil domicílios improvisados do Brasil; já do total de domicílios permanentes, 2,8 milhões estavam ocupados, com pessoas residentes, e 663 mil não ocupados.

O crescimento de domicílios permanentes ocupados foi de 40,8%, e o de não ocupados, de 55%; por fim, a média de moradores por domicílio catarinense caiu de 3,1 para 2,7, próximo ao índice nacional que caiu de 3,3 para 2,8.

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