A noite desta quarta-feira (21) marcou não apenas a derrota da seleção brasileira para a Argentina de Messi por 1×0, mas também expôs a fragilidade da organização da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Dentro de campo, a equipe de Fernando Diniz escreveu uma página negativa na história, sendo o primeiro time canarinho a perder em casa nas Eliminatórias da Copa do Mundo.
O desempenho da seleção em campo reflete não apenas a falta de estratégia e coordenação, mas também a ausência de liderança e planejamento por parte da CBF. A má gestão da entidade facilitou não apenas o caos nas arquibancadas, mas também a ocorrência de episódios lamentáveis durante a execução do hino argentino.
O Brasil estacionou nos sete pontos e caiu para o sexto lugar entre 10 seleções. Os seis primeiros vão direto para a Copa; o sétimo disputará a repescagem. A Argentina lidera, com 15 pontos.
Foi a primeira derrota da Seleção em casa em toda a história das Eliminatórias. Eram 69 anos e 58 jogos de invencibilidade.
A vaia generalizada durante o hino foi o estopim para mais um triste episódio de violência entre torcedores rivais. A atuação da Polícia Militar, que tentava controlar a situação, muitas vezes contribuiu para a escalada dos confrontos, resultando na decisão de Messi e seus companheiros de deixarem o gramado em busca de segurança.
É essencial que a CBF e as autoridades responsáveis reflitam sobre o que aconteceu, buscando medidas efetivas para garantir a segurança e a ordem nos eventos esportivos. Além disso, a seleção brasileira precisa de uma reavaliação profunda, não apenas em termos técnicos, mas também em termos de gestão e liderança.
A derrota para a Argentina vai além do resultado esportivo; é um reflexo de questões mais amplas que precisam ser enfrentadas e solucionadas para garantir um futuro mais promissor para o futebol brasileiro.