Quem trafega pela BR-277, a principal rodovia que corta o Paraná, enfrenta diariamente uma série de desafios, desde congestionamentos até pistas bloqueadas. Essa realidade tem sido uma constante para os motoristas que dependem dessa via vital para a mobilidade do estado.
Em entrevista em Curitiba o diretor-executivo da concessionária, Roberto Longman, falou nesta semana que os projetos de obras na rodovia já estão em andamento, mas ainda há uma série de exigências para que tudo saia do papel.
Com um ponto de partida em Paranaguá, no litoral, e se estendendo até Foz do Iguaçu, no oeste, ao longo de 730 quilômetros, a BR-277 é uma artéria essencial para o transporte de cargas e o deslocamento de pessoas.
A recente concessão do pedágio promete trazer mudanças significativas para essa rodovia. No trecho que se dirige ao litoral, a necessidade de intervenções é urgente. Desde o final de 2022, deslizamentos, rachaduras na pista e afundamentos do solo têm sido registrados, demandando obras emergenciais por parte do Governo do Estado e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Agora, a responsabilidade recai sobre a Concessionária EPR Litoral Pioneiro, que assumiu o trecho neste ano, após o início do novo contrato de pedágio no Paraná.
Os primeiros dois anos da concessão serão dedicados à realização de serviços de recuperação das rodovias, enquanto a partir do terceiro ano, as obras de duplicação e implantação de novas faixas entrarão em efetivo andamento. A maioria dessas obras está programada para acontecer entre os anos 3 e 9 da concessão.
Além disso, está prevista uma correção de traçado do km 40 ao km 43 da BR-277, assim como a duplicação entre o viaduto da Avenida Ayrton Senna e a ponte sobre o Rio Emboguaçu, no acesso ao Porto de Paranaguá, conforme estipulado no contrato.
No litoral do Paraná, dentro do lote 2 da concessão, estão incluídas obras nas PR-407, PR-408, PR-411, PR-504 e PR-804, em Morretes e Paranaguá, que, em algum momento, conectam-se à BR-277.
Com essas intervenções, espera-se não apenas melhorar a fluidez do tráfego e reduzir os congestionamentos, mas também aumentar significativamente a segurança para todos os usuários dessa importante rodovia paranaense.
Fonte CBN