As autoridades que investigam a morte do trabalhador de 37 anos, que caiu de uma altura de 30 metros no canteiro de obras da ponte de Guaratuba, no sábado (14), ainda não sabem o que ocasionou o acidente.
As informações iniciais indicam que o trabalhador estava utilizando equipamentos de segurança, como capacete e talabarte — um dispositivo com ganchos nas extremidades, projetado para conectar o trabalhador a um ponto de ancoragem seguro. O talabarte é utilizado junto com um cinto de segurança ou cadeirinha, permitindo que o trabalhador se prenda a estruturas conforme se movimenta, evitando quedas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalhador estava em uma grua sobre uma balsa atracada na Baía de Guaratuba quando caiu no convés da embarcação. Embora ele estivesse usando os equipamentos de proteção, as circunstâncias da queda permanecem inexplicadas. A escada em que ele estava conta com barras de contenção e grades projetadas justamente para impedir esse tipo de acidente.
A queda resultou em traumatismo craniano grave, levando à morte do trabalhador.
O consórcio responsável pela obra é o “Nova Ponte”, contratado pelo Departamento de Estradas e Rodagem. O DER-PR enviou nota à redação da Litorânea garantindo que o trabalhador era devidamente treinado e equipado com todos os dispositivos de segurança exigidos pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. O órgão também se comprometeu a colaborar para esclarecer as causas do acidente e reforçar os procedimentos de segurança na obra.