Reforço solicitado por Thiago Carpini, treinador com quem trabalhou no São Paulo, Rato chegou ao clube baiano no início da temporada, após uma negociação que envolveu cerca de R$ 5 milhões. Na ocasião, sua chegada foi vista como uma aposta segura, considerando a familiaridade com o técnico e a possibilidade de reencontrar o bom futebol que apresentou em outros momentos da carreira.
Apesar da confiança depositada, o desempenho do meia não convenceu até aqui. Em 21 partidas com a camisa rubro-negra, o jogador anotou apenas dois gols e distribuiu quatro assistências. A ausência na última partida, contra o Corinthians, reforçou a ideia de que ele não está nos planos imediatos da comissão técnica. O cenário abriu margem para sondagens e propostas.
O Sport foi o primeiro a se movimentar nos bastidores e já teria avançado nas conversas com o Vitória, inclusive com um acerto prévio sobre a divisão dos salários do atleta. A decisão, no entanto, depende agora exclusivamente do próprio Wellington Rato, que precisa avaliar seu futuro e as perspectivas de minutos em campo.
Do outro lado, o Athletico Paranaense entrou na disputa nos últimos dias e estuda uma investida oficial. O clube paranaense ainda não formalizou uma proposta, mas pretende tentar convencer o jogador com um projeto esportivo mais ambicioso.
Com cinco jogos no Brasileirão, Rato pode atuar apenas mais uma vez pelo Vitória antes de ficar impedido de jogar por outro clube da Série A, o que torna a definição uma questão urgente.