Hoje, Quarta-Feira de Cinzas marca o término do Carnaval e o início da quaresma, tempo de reflexão!
E, neste editorial, é isso que queremos propor. Finalizamos as festividades, com o gosto amargo do revanchismo político travestido de “inovação de formato”.
O Carnaval mais caro da história, cuja lisura de contratação será analisada pelas autoridades competentes, teve por objetivo único a retirada dos trios elétricos e o sepultamento da maior das nossas tradições, a Banda de Guaratuba.
Os “inovadores” trouxeram para a Avenida 29 de Abril, palcos sem o devido planejamento (alguns bastante vazios), executados fora dos termos aprovados na Acig, uma invasão de caixas de som, um comércio totalmente cerceado de acesso, ambulantes impedidos de entrar na avenida, queda nas locações e deram protagonismo a Matinhos, onde o Prefeito Dalmora, apesar de adversário do anterior, de forma democrática, disse “em Matinhos a tradição não acaba”.
Respeito aos cidadãos, à pipoca que representa toda a energia e alegria característica dos foliões e a presença dos trios elétricos, essa invenção brasileira que representa a essência do Carnaval, trouxeram brilho para a orla.
Em Guaratuba, por sua vez, preferiram extinguir os trios a abrir uma concorrência ampla e justa. Não existe um único trio, um único fornecedor, a realidade é o medo de ver desmoronar a falácia que sustenta um discurso de ódio. Para alguns, o amor à cidade vem muito antes do interesse financeiro, fica a dica!
A história do avanço da Banda começa, quando o então governador João Elisio, ousa trazendo um trio de grande porte para o evento, com visão de gestor, aquela que deve nortear todas as decisões de quem se dispõe a concorrer a uma função pública.
Assim, da turma de amigos, um jipe e o comando apaixonado do Deputado Nelson Justus, aquela folia se tornou, o maior evento turístico do litoral, levando Guaratuba a ser o destino mais procurado pelos turistas, trazendo investimentos e nos enchendo de orgulho.
Aquela voz que ecoava entoando o hino da Banda, não era de um político e sim, de um guaratubano cujo coração bate no compasso dos metais e na melodia das marchinhas!
Foram tantas mensagens de apoio, tanto carinho e saudades ao longo desses dias, que só resta uma certeza, nesse bloco somos todos Nelson Justus!