Como já foi relatado anteriormente, algumas ações têm acontecido em Guaratuba a fim de minimizar o sofrimento das pessoas em situação de rua. O assunto é complexo, abrangente e demanda procedimentos que podem durar um bom tempo. Há a necessidade de operações conjuntas como a que ocorreu em 3 de janeiro.
O problema é que, muitos desses cidadãos, não querem sair dessa situação, o que acaba acarretando um série de problemas para moradores, transeuntes e turistas em Guaratuba e nas demais cidades do litoral paranaense.
Especificamente em nosso município, as reclamações de moradores e turistas têm aumentado exponencialmente, há relatos de pessoas em situação de rua que buscam varandas e entradas de residências, marquises de edificios e praças da cidade para pernoitar, deixando um rastro de muita sujeira, mesmo tendo como alternativa a Casa Betânia, do padre Antônio Carlos ou o apoio da assistência social do município.
Um problema recorrente é o assédio de alguns desses cidadãos aos motoristas que procuram um lugar para estacionar, especialmente, na área central de Guaratuba, onde as abordagens, muitas vezes compostas de ameaças veladas, são contundentes em busca de dinheiro e, muitas vezes, com os abordantes claramente alterados.
A sociedade como um todo tem que buscar uma solução e cobrar dos governantes para que achem alternativas onde possamos conviver em paz e harmonia. Se o direito de ir e vir tem que, e deve, ser respeitado, não seria o caso de cobrarmos tal contrapartida quando estamos em nossos locais de trabalho, moradia e lazer?