Um advogado acabou sendo preso em uma operação que visa coibir a entrada de celulares na Penitenciária Industrial de Joinville. Durante a ação na manhã desta quinta-feira (7), sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra diversos investigados.
Esta é a segunda fase da Operação Corrosão, que teve início em 26 de novembro de 2024. Na época, foi apurado que integrantes de uma organização criminosa buscavam cooptar pessoas com vínculo com o sistema prisional para possibilitar a entrada ilegal de aparelhos telefônicos na penitenciária de Joinville. O objetivo era que os detentos tivessem acesso aos dispositivos.
Após a deflagração da primeira operação, foram analisados diversos objetos apreendidos, o que resultou no indiciamento de investigados e representação pela expedição de novos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva.
Nesta quinta-feira foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão contra diversos investigados e um mandado de prisão preventiva contra um advogado. Segundo a Polícia Civil, de forma ilegal, ele passou a atuar em prol de uma organização criminosa atuante em Santa Catarina.