A Prefeitura de Curitiba deu, nesta quarta-feira (9), o primeiro passo para um dos projetos de modernização urbana mais ambiciosos de sua história: a implantação de uma rede de fiação elétrica subterrânea em toda a cidade.
O prefeito Eduardo Pimentel liderou a primeira reunião de trabalho para a criação de uma Parceria Público-Privada (PPP) que viabilizará a obra. O encontro reuniu representantes do BNDES, da Copel e de secretarias municipais para desenhar o modelo do projeto. “Nós queremos inovar, investir e deixar um legado para a cidade”, afirmou o prefeito.
Uma cidade mais segura, inteligente e bonitaA transferência da fiação aérea para o subsolo trará uma série de benefícios para os curitibanos. Além da melhoria estética, com o fim da poluição visual dos cabos e postes, a medida aumenta a segurança ao reduzir drasticamente o risco de acidentes e de interrupções no fornecimento de energia por tempestades ou quedas de árvores.
A infraestrutura subterrânea também é essencial para suportar com qualidade as novas tecnologias, como o 5G e a Internet das Coisas (IoT), preparando Curitiba para o futuro das cidades inteligentes.
A iniciativa já nasce com relevância nacional. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vê a capital paranaense como o local ideal para um projeto-piloto que poderá ser replicado em outras cidades brasileiras.
”Curitiba tem a vanguarda no seu DNA, tem a estética urbana muito presente nos seus valores e por isso consideramos aqui o lugar ideal para iniciar este processo”, afirmou Gustavo Gimenez Nonato, chefe de projetos do BNDES, destacando o pioneirismo da cidade.
Parceria estratégica para viabilizar a obra
A complexidade e o alto custo do projeto exigem uma forte união de esforços. A reunião de trabalho desta semana consolidou a parceria estratégica entre a Prefeitura de Curitiba, a Copel (responsável pela rede de energia) e o BNDES (que auxiliará na estruturação do modelo de financiamento e da PPP).
O projeto se baseia em experiências de sucesso já realizadas na cidade, como a da Rua Voluntários da Pátria, e busca agora um modelo para expandir a modernização para toda a capital.