A Justiça determinou a soltura da professora que havia sido presa, na última segunda-feira, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, acusada de amarrar um menino autista, de quatro anos, dentro do banheiro de uma escola particular.
A mulher, que atuava como assistente de professora da instituição, responderá ao crime em prisão domiciliar e com o uso de tornozeleira eletrônica. Mãe de uma criança de apenas um ano, ela havia sido detida preventivamente enquanto a investigação era iniciada. ‘Mamava amarrado e dormia trancado’: pais relatam tortura contra filho autista em escola de Araucária Na decisão, a Justiça destacou que a autoria do crime ainda precisa ser esclarecida. A assistente, no entanto, não poderá mais trabalhar na área durante o processo.
Diretoria é apontada como mandante dos “castigos”. O caso do menino autista de 4 anos encontrado amarrado dentro de uma escola particular em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na última segunda-feira (7), desencadeou uma série de novas denúncias contra a diretora da instituição, também proprietária do local.
De acordo com testemunhas, a própria diretora orientava os professores a adotar condutas abusivas. Em entrevista à repórter Beatriz Frehner, da RICtv, uma ex-funcionária, que preferiu não se identificar, contou que trabalhou no local por cerca de seis meses e presenciou diversas situações de negligência.