Agentes de endemias da prefeitura realizam visitas domiciliares para instalar armadilhas que ajudam a identificar a presença do Aedes aegypti nos balneários.
A Prefeitura de Pontal do Paraná iniciou o uso de ovitrampas como parte das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Os Agentes Comunitários de Endemias estão visitando casas em diferentes balneários para instalar as armadilhas e orientar os moradores sobre como evitar focos do mosquito. Essas visitas domiciliares são fundamentais para o sucesso das ações, e é muito importante que a população receba bem os agentes, que estão sempre devidamente identificados com crachá e uniforme oficial. Esses profissionais atuam com responsabilidade e compromisso com a saúde pública, e o acesso às residências facilita o trabalho de prevenção e monitoramento.
A moradora Alexandra, do Balneário Canoas, falou sobre a importância de receber bem os profissionais:
“Eu, que tenho um quintal bonito e quero mantê-lo bonito, acho importante a visita deles. Justamente para nos orientarmos e sabermos como proceder caso haja algum probleminha, algum inconveniente, né? Acho importante também a visita dos agentes para a nossa instituição, para poder nos ensinar como lidar, como agir, né? E o mais importante: como podemos, no caso de dengue, seguir e fazer um posicionamento.”
A secretária municipal de Saúde, Michele Straub, reforça a importância da aproximação entre os profissionais de saúde e a população:
“O trabalho dos agentes não é apenas técnico, ele também é educativo. A visita em domicílio é uma oportunidade de orientar as famílias, tirar dúvidas e reforçar as medidas de prevenção. É fundamental que os moradores recebam bem nossos profissionais, pois cada informação compartilhada pode fazer a diferença na prevenção da dengue. Com o apoio da população, conseguimos agir de forma mais eficaz e proteger a saúde de toda a comunidade.”
A ovitrampa é uma armadilha simples e de baixo custo, feita com um recipiente escuro com água e uma palheta de papel ou eucatex. A fêmea do mosquito, atraída pela água, deposita seus ovos na palheta, que depois é recolhida para análise.
Esse monitoramento permite saber se há presença do mosquito em determinada área e em qual quantidade, ajudando a planejar melhor as ações de controle. Segundo a equipe de endemias, o uso da ovitrampa permite agir de forma mais rápida e precisa, já que mostra quais regiões apresentam maior risco de infestação. Além disso, o material é fácil de montar e não representa risco para a população.
Durante as visitas domiciliares, os agentes também orientam os moradores sobre a importância de eliminar locais com água parada, como vasos de plantas, pneus, garrafas e calhas. Eles explicam como o mosquito se reproduz e o que pode ser feito no dia a dia para evitar criadouros.
Os Agentes Comunitários de Endemias são profissionais de saúde que atuam diretamente na prevenção e no controle de doenças transmitidas por vetores. Além do monitoramento com ovitrampas, eles também auxiliam em ações de controle químico, quando necessário, e têm papel fundamental na orientação das famílias.
A colaboração da população é essencial:
A presença das ovitrampas ajuda a identificar as áreas de risco, mas a participação da comunidade é fundamental para o sucesso das ações. Manter os quintais limpos, não deixar água acumulada, usar repelente e, principalmente, permitir o acesso dos agentes às residências são atitudes que fazem a diferença no combate ao mosquito.
Com a união do trabalho dos agentes e o apoio dos moradores, é possível reduzir os casos de dengue e proteger a saúde de todos em Pontal do Paraná.