Moradores comemoram início dos trabalhos de pavimentação da PR-092 em Doutor Ulysses

Fernando Carrer
Fonte: AEN

Depois de décadas de espera, as obras de pavimentação da PR-092, na entrada de Doutor Ulysses, na Região Metropolitana de Curitiba, estão saindo do papel. As máquinas já atuam na pista em diferentes frentes de trabalho, garantindo o andamento da intervenção para que a cidade tenha sua primeira ligação asfáltica.

O investimento do Governo do Estado na obra é de R$ 56,9 milhões para pavimentar 11,95 quilômetros da estrada na saída de Doutor Ulysses em direção a Cerro Azul, também na Região Metropolitana de Curitiba. A previsão é que o asfaltamento seja concluído em 2026.

Neste momento, com 4% dos trabalhos realizados, as equipes trabalham simultaneamente em duas frentes. Uma delas é a supressão vegetal na lateral da estrada, que está cerca de 40% concluída. O trabalho é fundamental para o alargamento da pista, comportando duas faixas de 3,5 metros, além de acostamento de 1,3 metro. Ao todo, a plataforma chega a ter 11 metros de largura.

Além disso, está sendo executado o projeto de drenagem do trecho, com a implantação dos bueiros tubulares de concreto. A obra segue o Regime de Contratação Integrada (CI), que abrange desde a elaboração dos projetos básico e executivo até a execução completa.

“Esta fase deve durar mais 30 ou 40 dias. Em seguida, começamos com a terraplanagem para, depois, partir para as camadas estruturais do pavimento”, afirmou o engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), Maycon Moura, que fiscaliza a obra.

A rodovia será construída seguindo padrões técnicos rigorosos. O pavimento semirrígido será executado em quatro camadas – reforço do subleito, base e sub-base em solo cimento, camada dupla de ligante asfáltico e revestimento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), garantindo resistência e durabilidade para a estrada.

“Ainda estão previstas defensas metálicas, sinalização e uma série de outros elementos que vão dar muito mais segurança ao trecho e melhorar a vida de quem trafega aqui diariamente”, disse o engenheiro.

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