Guaratuba – Moradores do bairro Cohapar enfrentaram mais um momento de tensão e revolta neste domingo (18), após o segundo acidente registrado apenas hoje na esquina das ruas Araucárias com Claudino dos Santos. O cruzamento, já conhecido pela frequência de acidentes, voltou a ser cenário de perigo e correria.
Desta vez, três veículos se envolveram na colisão, que deixou duas crianças e um idoso feridos. De acordo com moradores e testemunhas, todos os envolvidos estavam dentro dos veículos no momento da batida.
A vítima mais ferida foi uma menina, que sofreu cortes causados por estilhaços de vidro. Já um senhor idoso, que precisou ser imobilizado na maca, não apresentava escoriações visíveis, mas teve o braço mobilizado como medida de precaução. Ele foi socorrido por vizinhos antes da chegada das equipes de emergência.
A cena mais uma vez gerou revolta entre os moradores, que afirmam viver em constante risco na região. “É o segundo acidente só hoje! Toda semana alguém se machuca aqui. A gente que mora nessa faixa de trânsito está esgotado. Sempre somos os primeiros a correr pra socorrer as vítimas”, relatou uma moradora indignada.
O cruzamento continua sem semáforo, sem lombadas eficazes e com sinalização deficiente. Motoristas frequentemente passam em alta velocidade, ignorando a preferência e colocando em risco quem circula na área. “Aqui é um ponto cego. Quem vem da Claudino dos Santos não reduz a velocidade. Não tem respeito”, conta outro morador.
Com mais este acidente, a população do Cohapar reforça os pedidos por intervenções urgentes por parte da prefeitura e dos órgãos de trânsito, como a instalação de redutores de velocidade, sinalização adequada e, principalmente, um semáforo no local.
Até o momento, a administração municipal não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
A comunidade local estuda organizar um abaixo-assinado e manifestações pacíficas para exigir soluções antes que ocorra uma tragédia ainda maior.
A reportagem seguirá acompanhando o caso e trará novas informações assim que houver atualização sobre o estado de saúde das vítimas ou respostas das autoridades.