Padrasto é condenado a 51 anos de prisão por ter estuprado, matado e ocultado o corpo da enteada em Guaraqueçaba

Bia Borges
Foto: Arquivo Família

Givanildo Rodrigues Maria foi condenado a 51 anos e 9 meses de prisão por ter estuprado, matado e ocultado o corpo da própria enteada, Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos, em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná.

A morte aconteceu em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná, em abril de 2023. Antes de o corpo da criança ser encontrado, Kameron chegou a ser dada como desaparecida pela Polícia Civil. O homem confessou o crime e disse que matou a enteada asfixiada.

Ele foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver em um júri popular que durou dois dias e ocorreu em Antonina, também no litoral do estado.

Na condenação, foram consideradas as qualificadoras de meio cruel, por conta da asfixia, o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, o fato de o crime ter sido cometido para assegurar a ocultação e impunidade do estupro, o feminicídio e o fato de ser a vítima menor de 14 anos.

A defesa de Givanildo disse que analisa se vai recorrer da sentença.

Ele está preso desde 29 de abril e iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

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