Cinco mulheres que estavam em situação de cárcere privado em uma clínica particular de reabilitação de Antonina, no litoral do Paraná, foram resgatadas na segunda-feira (24) em uma ação da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária.
Segundo a polícia, o local se apresentava como centro de tratamento para pessoas com dependência química, porém, durante a fiscalização, foram constatadas diversas irregularidades.
Conforme a corporação, uma das pacientes, uma estudante de 22 anos, foi encontrada em condições degradantes, mantida trancada em um quarto, algemada e sendo obrigada a realizar as necessidades fisiológicas em um balde.
O gerente da clínica, que se apresentava como responsável pelo funcionamento do estabelecimento, foi preso em flagrante. O nome dele não foi divulgado.
As vítimas estão sendo acompanhadas pela Assistência Social de Antonina e foram entregues às respectivas famílias, conforme a polícia.
As investigações continuam para apurar eventuais responsabilidades de outras pessoas envolvidas e para aprofundar os relatos de maus-tratos sofridos por outras internas.