O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), por meio do juiz Claudio Camargo dos Santos, determinou que Edinaldo Ferreira da Silva volte para a prisão em regime fechado. Ele foi condenado a 36 anos de reclusão em 2022, por homicídio, cinco tentativas de homicídio e porte ilegal de arma, após atirar contra um açougue e assassinar um cliente em 2017, em Maringá, no norte do Paraná.
Desde 2020, Edinaldo estava em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, devido as condições de saúde dele. A determinação para que ele volte ao sistema prisional ocorreu na quinta-feira (13).
Edinaldo foi preso um dia após o crime e ficou detido até 2020, quando a Justiça converteu a prisão preventiva em domiciliar por entender que ele fazia parte do grupo de risco da Covid-19. Isso porque, ele estava em tratamento de uma doença chama estenose de uretra, que consiste no estreitamento do canal que transporta a urina para fora da bexiga.
A defesa alegou que havia a necessidade de realização de diversos procedimentos médicos, que não seriam possíveis, estando na prisão. Após a condenação dele, a prisão domiciliar foi mantida, com o monitoramento.
Contudo, o assistente de acusação pediu pelo retorno de Edinaldo ao regime fechado, considerando que a doença dele está estável. De acordo com o Ministério Publico (MP-PR), uma declaração médica recente confirmou que o tratamento dele terminou em outubro de 2024 e, desde então, ele precisa apenas tomar antibióticos e fazer consultas ambulatoriais.