Guarda-vidas estão preparados para atender banhistas com ferimentos de águas-vivas

Biatriz Borges David
Foto: Redes Sociais

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) registra aumento de mais de 90% nos casos de queimaduras por águas-vivas e caravelas no Litoral do Estado e reforça orientações a banhistas. O dado refere-se ao período de 14 de dezembro de 2024 a 3 de janeiro de 2025, comparado ao mesmo intervalo do ano anterior.

De acordo com a capitã do Corpo de Bombeiros não há como prevenir a presença de águas-vivas e caravelas, pois esses animais estão em seu ambiente natural.

A diferença entre águas-vivas e caravelas é perceptível tanto pelo aspecto visual quanto pelo tipo de lesão. As águas-vivas são transparentes e difíceis de serem vistas, enquanto as caravelas flutuam na superfície e apresentam formato semelhante a pequenos balões. Enquanto as queimaduras das águas-vivas são leves e deixam marcas arredondadas, as caravelas provocam lesões mais intensas em forma de filamentos.

Em casos de queimaduras, deve-se sair imediatamente do mar, evitar coçar a área afetada e lavar abundantemente com água salgada. A orientação é procurar o posto de guarda-vidas mais próximo, onde os profissionais estão preparados para aplicar vinagre no local da queimadura, aliviando o desconforto.

Para os casos mais graves, em que a vítima apresenta sintomas como náuseas, dor de cabeça ou dificuldade respiratória, é essencial buscar atendimento médico.

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