A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu, nesta quarta-feira (28), o inquérito que investigou o homicídio do vereador João Domiciano Neto, ocorrido no dia 9 de novembro, em Santana do Itararé, região Nordeste do estado. O caso, que chamou a atenção pela motivação política, foi encaminhado à Justiça, e agora os envolvidos enfrentam sérias acusações.
As investigações apontaram que o crime foi encomendado pelo primeiro suplente do vereador, que, de acordo com a PCPR, agiu por desavenças políticas. Além disso, foi revelado que o filho do suplente também teve participação nas negociações para a contratação dos executores do crime.
“O crime teve uma motivação claramente política. O primeiro suplente da vítima, após discussões internas e desentendimentos políticos, contratou os executores do crime. O filho dele também esteve envolvido no planejamento”, explicou o delegado Huarlei Oliveira, da PCPR.
Execução do Crime e Morte dos Executores
De acordo com a investigação, dois indivíduos identificados como executores do homicídio estavam na região desde o dia anterior ao crime. Um deles entrou na residência da vítima, enquanto o outro permaneceu na entrada. Após a execução do crime, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) conseguiu localizar o veículo utilizado pelos criminosos, que estava seguindo em direção a Curitiba.
No confronto com a PMPR, ambos os executores foram mortos.
Prisões e Indiciamento
Os mandantes do crime, o suplente de 31 anos e o filho dele, de 49, foram presos em 18 de novembro, em um hotel localizado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Após a conclusão do inquérito, ambos foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e organização criminosa.
Com o procedimento finalizado, o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que dará continuidade ao processo judicial.
Este crime, que abalou a cidade de Santana do Itararé e gerou repercussão na região, agora está prestes a ser julgado, com os responsáveis por sua execução e mandantes enfrentando as devidas sanções legais.