Uma nova reviravolta no caso do assassinato do vereador eleito João Garré ocorrido em 9 de novembro em Santana do Itararé. Nenê da Ambulância, vereador de Salto do Itararé, e seu filho, Douglas, foram presos na noite de segunda-feira, dia 18, sob suspeita de envolvimento no crime.
Segundo investigações preliminares, Nenê teria motivação política para o homicídio, visando garantir sua permanência na Câmara Municipal de Salto do Itararé. João Garré foi eleito pelo mesmo partido de Nenê, União Brasil.
Nenê, de 49 anos, era servidor público e trabalhava como motorista da secretaria municipal de saúde do Salto do Itararé. Ele já era vereador, mas não conseguiu se reeleger e estava em suplência, devendo tomar posse em 2025 no lugar do correligionário João Garré.
Nenê da Ambulância
A prisão foi realizada pela equipe do GDE (Grupo de Diligências Operacionais) da 12ª subdivisão de Jacarezinho, comandada pelos delegados Amir Roberto Salmen e Pedro Artur Caprio. O delegado de Wenceslau Braz, Huarlei Augusto de Oliveira Chaves, também teve um papel fundamental no inquérito e na representação pela prisão preventiva.
Douglas – filho de Nenê
Nenê e Douglas estão sendo acusados de formação de quadrilha e homicídio, tendo contratado e pago dois bandidos para executar a vítima, além de colaborar na logística e fuga. O encarceramento foi em Curitiba, perto de Pinhais.
Relembre o caso de João Garré:
Vereador eleito João Domiciano Neto, do partido União Brasil, conhecido como João Garré, foi morto a tiros na madrugada deste sábado, ele estava na casa dos pais quando o ataque ocorreu.
O crime foi em Santana do Itararé, norte pioneiro do Paraná. Ele iria assumir seu cargo de vereador na cidade vizinha, Salto do Itararé, onde havia sido eleito com 133 votos. As causas do crime são investigadas.
De acordo com o delegado, João estava na casa da família para cuidar dos pais. Por volta das 2h, quando os suspeitos invadiram a residência, atiraram pelo menos quatro vezes contra o político e fugiram.
A esposa do político disse à polícia que encontrou Garré morto minutos após o crime. Os pais relataram que estavam na casa, mas por serem idosos e terem deficiência auditiva, não escutaram os tiros.
Informações: NP Diário