A justiça vai ouvir 18 testemunhas relacionadas ao desaparecimento de Isis Victoria Mizerski. A adolescente de 17 anos estava grávida quando sumiu em junho em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, após sair para encontrar Marcos Vagner de Souza, apontado como pai do bebê.
Apesar de o corpo dela não ter sido encontrado, a Polícia Civil acredita que ela foi assassinada. Marcos está preso e é réu por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento de Isis. Ele diz ser inocente.
Nesta segunda-feira (21) iniciam as audiências de instrução e julgamento do caso, momento em que serão colhidos depoimentos das partes e de testemunhas para produzir as chamadas “provas orais”.
16 testemunhas de acusação e duas testemunhas de defesa estão previstas para depor entre segunda (21) e sexta-feira (25).
O réu Marcos Vagner de Souza vai acompanhar todas as audiências e será interrogado no final de todas elas. Na sequência, os advogados dele e da família de Isis terão 20 minutos cada para expor a tese de defesa.
A intenção é que, no final de todo este processo, o juiz designado ao caso decida se o julgamento irá a júri popular ou não.