Amanda Siqueira da Silva, de 31 anos, faleceu nesta quarta-feira (9) no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba. Ela teve mais de 40% do corpo queimado com gasolina pelo marido, Brian da Conceição, no dia 27 de setembro, na casa onde o casal morava, no balneário de Canoas, em Pontal do Paraná. Após dias de internação e tratamento intensivo, Amanda não resistiu aos graves ferimentos.
Após o ataque, Amanda foi levada por familiares ao Pronto Atendimento de Praia de Leste, em Pontal do Paraná, e posteriormente transferida para o Hospital Regional do Litoral. Devido à gravidade das queimaduras, que atingiram braços, rosto, costas e tórax, ela foi transferida para Curitiba, onde estava internada até o falecimento. A família autorizou os protocolos para doação de órgãos.
Relembre o caso
Na madrugada do dia 27 de setembro, Amanda relatou aos médicos que seu marido, Brian da Conceição, foi o responsável pelas lesões. Ela contou que ele jogou gasolina em seu corpo e ateou fogo após uma discussão motivada pelo pedido de separação. Brian também sofreu queimaduras na coxa e foi atendido em uma unidade de saúde antes de ser preso pela Polícia Militar e conduzido à Polícia Civil.
Velório e sepultamento
O corpo de Amanda Siqueira da Silva será velado e sepultado na cidade de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. O caso, inicialmente registrado como tentativa de homicídio, agora deve ser tipificado como feminicídio pela Polícia Civil.
A tragédia gera mais um alerta sobre a gravidade da violência doméstica e reforça a importância de políticas de prevenção e apoio às vítimas