Homenagem aos Gaúchos de todas as Querências

Cleomar Diesel

Nesta terça-feira, 20 de setembro, celebramos uma das datas mais importantes para a história do Rio Grande do Sul: o Dia do Gaúcho. Foi nesse dia, em 1835, que teve início a Revolução Farroupilha, um movimento que durou dez anos, até 1845, e que moldou a identidade de um povo marcado pelos ideais de liberdade, igualdade e humanidade. Este período histórico consolidou as tradições e os valores que até hoje são reverenciados, não só no Estado, mas também em outros estados do Brasil e em várias partes do mundo.

Neste 20 de setembro, recordamos os símbolos e as memórias que guardam a essência do povo, transmitidos com orgulho de geração em geração. O legado gaúcho está presente nos CTGs espalhados por todo o Rio Grande do Sul, no Brasil e até mesmo no exterior, onde milhares de famílias, amigos e tradicionalistas se reúnem para celebrar esta data magna da cultura gaúcha.

Como bem disse Paixão Cortes, um dos grandes ícones da nossa tradição: “Gaúcho é um estado de espírito, não é um nascer, é querer ser.” E assim, com este sentimento, o gaúcho carrega no peito o orgulho de suas raízes, sua história e suas tradições.

O povo gaúcho é, de fato, diferenciado. Talvez isso se deva às batalhas que enfrentaram, tanto nas guerras com países vizinhos quanto nas revoluções internas que moldaram o caráter forte e aguerrido deste povo. Como nos lembra o próprio Hino Rio-grandense: “Mas não basta para ser livre, ser forte, aguerrido e bravo; povo que não tem virtude acaba por ser escravo.”

Ser gaúcho é muito mais do que um título de nascimento; é ter um espírito hospitaleiro, amigo, é amar e honrar sua terra, sua cultura e suas tradições. É ter orgulho do legado que construiu, da sua história e da paixão que o distingue.

Parabéns, Gaúchos e Gaúchas de todas as querências!

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