A Polícia Civil do Paraná orienta a população de Guaratuba e cidades litorâneas que assim que o desaparecimento de um familiar for percebido, a notícia deve ser feita de imediato às autoridades.
Não é preciso esperar para fazer o registro do Boletim de Ocorrência (BO), ou seja, familiares e conhecidos da vítima não precisam aguardar 24 horas ou mais para notificar a polícia.
Segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registra, em média, 183 desaparecidos por dia. Os adolescentes de 12 a 17 anos são os que mais desaparecem no país (29,3%); 10% são jovens de 25 a 29 anos; 6,6% são pessoas com mais 60 anos; e as crianças representam 3,1%.
REGISTRO – O registro pode ser feito na delegacia mais próxima, em todo o estado, ou via internet pelo portal da corporação. É importante ter ao menos uma fotografia digital recente do desaparecido, que será anexada durante a confecção do BO, além de informar sobre horário do desaparecimento, local e roupa utilizada pela vítima.
Essa pronta comunicação contribui com o início imediato das buscas e a inclusão da pessoa no sistema de pessoas desaparecidas. Segundo a delegada Iara Dechiche, o procedimento deve ser feito apenas na unidade policial.
A Polícia Civil orienta ainda os moradores de Guaratuba e das cidades litorâneas para dar baixa nos boletins de ocorrência, caso uma pessoa desaparecida seja localizada.
De acordo com a PC, a comunicação nesses casos é essencial e auxilia nos índices de elucidações e evita diligências desnecessárias.
(SONORA DELEGADA)
HOSPITAL – Em casos em que a pessoa é localizada em algum hospital, dois procedimentos podem ser realizados. O hospital pode entrar em contato direto com a PC e informar que no local encontra-se uma pessoa desaparecida. A baixa no boletim é feita, mas é orientado que um familiar da vítima se desloque até a unidade policial com o documento de identificação para finalizar o procedimento.
“Nos casos em que o familiar não mora aqui ou que a pessoa não deseja voltar para casa, a equipe policial se desloca até a unidade de saúde para conversar com a vítima e dar baixa no boletim. Se a pessoa não quer voltar para casa, deixamos registrado a informação e não avisamos a família”, explica a delegada.