IAT realiza ações ambientais no litoral com plantio de mudas, fiscalização de áreas protegidas e Corrida Ecológica

Cleomar Diesel
Recomposição dos manguezais na região da baía de Paranaguá. Foto: IAT-PR

No último fim de semana, o escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT) do Litoral organizou três importantes ações ambientais. A programação especial incluiu o plantio de mudas nativas para recuperação de áreas de mangue, a vistoria e fiscalização de quatro áreas de preservação ambiental e uma corrida ecológica.

Na sexta-feira (26), em comemoração ao Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, foram plantadas mudas de espécies nativas no manguezal da região do Rocio, em Paranaguá. Ao longo do dia, 45 pessoas, incluindo a equipe do IAT, servidores da prefeitura e voluntários da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), plantaram 438 mudas da espécie mangue-vermelho (Rhizophora mangle), característica desse bioma.

No sábado (27), uma operação de fiscalização foi realizada em conjunto com o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde e a Guarda Municipal de Paranaguá para averiguar possíveis pontos de intervenção antrópica em áreas de preservação ambiental. Os locais vistoriados incluíram o Parque Estadual do Palmito, a Estação Ecológica do Guaraguaçu, o Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, todos em Paranaguá, e a Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba.

Durante a força-tarefa, foram identificados pontos de desmatamento ilegal, descarte irregular de resíduos sólidos e construções irregulares, resultando em cinco notificações. O Instituto ainda está calculando a área prejudicada e o volume das multas por danos ambientais.

No domingo (28), o IAT organizou a primeira corrida ecológica no Parque Estadual do Palmito. O evento contou com a participação de 250 pessoas que, além de correr, puderam conhecer a Unidade de Conservação e ajudar a divulgar a importância da proteção ambiental do espaço, que abriga um vasto ambiente manguezal.

“As ações serviram para demonstrar a importância do ambiente do manguezal para a natureza, já que ele possui várias funções ecológicas. Protegem a costa, evitam a erosão das marés, filtram poluentes e são essenciais para a proteção da vida marinha e terrestre, abrigando, por exemplo, espécies de avifauna que usam o local como área de alimentação e reprodução”, explicou Altamir Hacke, engenheiro ambiental e chefe do escritório regional do IAT no Litoral.

“Sem contar essas operações de fiscalização, uma rotina do escritório, e a simbologia da corrida no Palmito, que foi mais uma oportunidade de chamarmos a atenção para a preservação do meio ambiente”, acrescentou.

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