O Grande Prêmio de Mônaco, realizado na manhã deste domingo (26), foi abruptamente interrompido ainda na primeira volta devido a um grave acidente envolvendo o piloto Sergio Pérez, da Red Bull. O mexicano foi tocado por trás enquanto disputava posição contra Kevin Magnussen, da Haas, resultando em uma forte colisão com o guardrail. Nico Hülkenberg, também da Haas, acabou sendo atingido pelo carro desgovernado de Pérez.
Devido à gravidade do acidente, a organização da prova decidiu acionar a bandeira vermelha, interrompendo a corrida para que a pista pudesse ser limpa. A relargada ocorreu mais de 40 minutos após o incidente, após a pista ter sido devidamente preparada para a continuidade da prova.
Felizmente, todos os pilotos envolvidos no acidente conseguiram sair sozinhos de seus carros e retornaram andando para os boxes, sem ferimentos graves. Em entrevista à repórter Mariana Becker, da Band, Sergio Pérez refletiu sobre o incidente. “Acredito que se soubesse que Kevin não desistiria da disputa de qualquer jeito, eu teria dado a posição para ele. Não ia mudar nada na nossa carreira, estávamos na 18ª e 19ª posição. Não mudaria nada, não era importante”, afirmou Pérez.
Nico Hülkenberg também comentou sobre o acidente, classificando-o como “desnecessário” e sugerindo que a culpa foi de ambos os pilotos. “Eu tenho que ver de novo, mas sempre é necessário duas pessoas para isso acontecer. Acho que ambos podiam ter evitado. Eu não sei se Checo [Pérez] o viu, mas Kevin pareceu tentar aproveitar uma oportunidade. É uma situação difícil”, disse Hülkenberg.
O acidente e a subsequente interrupção marcaram um início tumultuado para uma das corridas mais icônicas do calendário da Fórmula 1, destacando mais uma vez os riscos e desafios do circuito de rua de Mônaco.