A Justiça agendou para o dia 31 de julho, às 9h, em Terra Rica, no noroeste do Paraná, o júri popular de Nadiro de Souza, acusado de matar sua filha, Maria Cecília da Silva de Souza, de 4 anos. O corpo da menina foi encontrado no Rio do Corvo, afluente do Rio Paranapanema, em Terra Rica. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que a menina foi asfixiada e estrangulada.
Nadiro será julgado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e qualificadoras como feminicídio, asfixia, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Em nota, a defesa de Nadiro afirmou que aguarda que o júri ocorra de forma tranquila.
Clique relembre o crime
Atualmente, Nadiro está detido na cadeia pública de Maringá. Ele se entregou à polícia após um mandado de prisão ser expedido contra ele.
Maria Cecília era fruto do relacionamento entre Nadiro e Beatriz Silva Félix. Embora separados, Nadiro tinha autorização judicial para passar as tardes com a filha durante suas folgas. No dia 12 de maio, Maria Cecília, vista pela última vez através de uma câmera de segurança, se despediu da mãe e foi ao encontro do pai.
Naquele dia, Beatriz pediu a Nadiro, através de mensagens, que devolvesse a filha, conforme acordo judicial. Nadiro respondeu com a mensagem: “Ela já está morta”, referindo-se à Maria Cecília.
A polícia acredita que Nadiro cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento com Beatriz e por não aceitar que ela criasse a menina. As investigações continuam para determinar se Nadiro agiu sozinho ou se contou com ajuda de alguém.