O último boletim divulgado nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde traz uma notícia animadora: nenhum estado brasileiro apresenta mais tendência de aumento de casos de dengue. Enquanto Maranhão e Mato Grosso registram estabilidade, todas as outras unidades da Federação demonstram queda nos números da doença.
Entretanto, o Paraná ainda enfrenta desafios significativos. De acordo com o boletim semanal da dengue publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o estado confirmou 27.627 novos casos da doença e 38 mortes, mantendo os números em patamares elevados. Desde o início do atual período epidemiológico, em julho de 2023, o estado soma agora 277 óbitos, 359.431 casos confirmados e 669.301 notificações.
As cidades mais afetadas pela dengue no Paraná são Londrina (24.631), Cascavel (23.328), Maringá (17.971), Apucarana (17.522) e Francisco Beltrão (13.690).
Além da dengue, o boletim também traz informações sobre chikungunya e zika, transmitidas pelo mesmo mosquito Aedes aegypti. Não foram registrados novos casos de chikungunya, somando 127 confirmações e 1.532 notificações no estado. Quanto ao zika vírus, desde o início do período epidemiológico, não houve confirmação de casos, com 122 notificações registradas até o momento.
Atualmente, o país ainda mantém 10 estados em estado de emergência por dengue: Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A expectativa é que esses estados revoguem os decretos à medida que os casos por 100 mil habitantes diminuam para menos de 300.