Paraná registra 42 mortes ; situação preocupa autoridades de saúde

Cleomar Diesel
Reprodução Internet

Nesta terça-feira (30), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou um aumento alarmante nos números de dengue no Paraná, com mais 42 mortes e 32.819 casos da doença. De acordo com o boletim semanal divulgado, os óbitos ocorreram entre os dias 3 de fevereiro e 22 de abril deste ano, afetando tanto homens quanto mulheres, incluindo até mesmo um bebê de apenas um mês de idade.

Dos pacientes que faleceram, pelo menos 28 apresentavam comorbidades. Os óbitos foram registrados em várias áreas do estado, nas Regionais de Saúde de Ponta Grossa, Pato Branco, Francisco Beltrão, Cascavel, Campo Mourão, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Toledo e Ivaiporã.

Desde o início do atual período epidemiológico, em julho do ano passado, o Paraná já registrou um total alarmante de 213 mortes pela doença, com 293.336 casos confirmados e outros 108.596 ainda sob investigação, segundo o 34º Informe Epidemiológico.

As Regionais de Saúde mais afetadas são as de Cascavel, Francisco Beltrão, Apucarana e Londrina, que apresentam os maiores números de casos confirmados e óbitos.

Além da dengue, o boletim também aborda casos de chikungunya e zika, também transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Onze novos casos de chikungunya foram registrados, totalizando 126 confirmações, enquanto houve 118 notificações de zika, embora nenhum caso tenha sido confirmado.

Para combater a disseminação da doença, o Paraná recebeu um novo lote de vacinas contra a dengue na última sexta-feira (26), com 51.830 doses destinadas às sete Regionais de Saúde.

Esta é a terceira remessa da vacina Qdenga, produzida pela farmacêutica Takeda, voltada para o público de 10 a 14 anos que ainda não foi vacinado. Cerca de 5.031 doses foram reservadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para distribuição posterior. A situação requer atenção e medidas urgentes para controlar o avanço da doença no estado.

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