Nesta última segunda-feira (1º), o Hospital Infantil de Joinville, no Norte de Santa Catarina, foi palco de uma tragédia familiar. O pequeno Theo, de apenas oito meses de idade, veio a óbito. A causa suspeita, segundo informações fornecidas pela avó do bebê, é um possível erro médico que resultou em negligência no atendimento do menino.
Tudo começou na quarta-feira passada (27), quando Theo apresentou os primeiros sinais de febre. Preocupada, a mãe do bebê o levou à unidade de pronto atendimento em Itapoá, onde foi diagnosticado apenas com uma infecção de garganta. Mesmo com o quadro aparentemente simples, a criança voltou para casa.
No dia seguinte, a febre persistiu e se agravou, atingindo mais de 40 graus. A mãe do bebê retornou à unidade de saúde em busca de respostas, mas foi informada novamente de que se tratava apenas de uma infecção leve, sendo orientada a medicar o bebê em casa. Infelizmente, a situação não melhorou.
Durante o final de semana, Theo teve uma piora significativa, levando a família a procurar novamente ajuda médica na mesma unidade de saúde. Mesmo diante da insistência da mãe, as preocupações foram minimizadas pelos profissionais de saúde. Somente após ser transferido para o Hospital Infantil de Joinville é que uma avaliação mais precisa foi feita.
De acordo com a equipe médica em Joinville, Theo foi diagnosticado com pneumonia, infecção generalizada e parada dos órgãos. Essa série de eventos levantou questionamentos sobre a qualidade do atendimento médico prestado em Itapoá e a demora no diagnóstico correto.
Diante da repercussão do caso, a prefeitura de Itapoá emitiu uma nota lamentando profundamente a perda do pequeno Theo e anunciando uma investigação rigorosa sobre as circunstâncias que levaram ao falecimento do bebê. Além disso, destacou que medidas foram tomadas para melhorar o atendimento na unidade de saúde local, incluindo repasses financeiros para garantir mais médicos de plantão.
A empresa responsável pela gestão da unidade de pronto atendimento, Mahatma Gandhi, foi advertida pelas autoridades de saúde municipal para promover medidas que assegurem a eficiência e qualidade dos serviços prestados.
Fonte SBT SC