Na manhã desta segunda-feira (18), agentes da Polícia Civil que atuam na 1ª Subdivisão Policial, Equipes da Força Nacional e do Nuciber (Núcleo de Combate aos Cibercrimes) da Polícia Civil, cumpriram um mandado de busca e apreensão em uma residência do bairro Jardim América, em Paranaguá, litoral do Paraná.
Durante o cumprimento da ordem judicial, expedida pela Vara Criminal da Região Metropolitana de Curitiba, foram apreendidos mais de 300 gramas de maconha, 33 gramas de haxixe, balanças de precisão, material usado para embalar o entorpecente, aparelhos celulares e R$ 28.700,00.
A investigação que culminou na expedição do mandado de busca e apreensão foi conduzida pelo Nuciber e apontou um rapaz, de 29 anos, como o responsável por um esquema de fraudes que utilizava a imagem da Copel como pano de fundo.
As investigações de alta complexidade iniciaram em 2022, quando as vítimas passaram a receber boletos para pagamentos vinculados a conta de energia elétrica da companhia de energia. Estima-se que o prejuízo seja de R$ 1 milhão, tanto para as vítimas quanto para a companhia.
No decorrer das investigações, a PCPR apurou que o grupo criminoso teria criado um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) com nomes próximos ao nome da Copel, emitido boletos falsos e repassado às vítimas, recebendo os pagamentos na sequência.
“A partir da denúncia, iniciamos as diligências e passamos a procurar dados referentes às conexões de internet, dados de beneficiários bancários e donos das empresas, cartões e CNPJ. Conseguimos identificar os envolvidos que residem em Paranaguá e representar por ordens judiciais de busca e apreensão”, explica o delegado da PCPR Thiago Lima.
Os objetos apreendidos serão encaminhados à perícia e auxiliarão no andamento das investigações, a fim de esclarecer por completo os fatos.
Além de responder pelas fraudes, o indivíduo foi preso em flagrante por envolvimento com o tráfico de drogas.