O significativo e constante aumento de moradores em situação de rua em Guaratuba, litoral do Paraná, têm causado vários problemas. Não pela presença dos cidadãos, mas, em virtude das atitudes de alguns como: abordagens ameaçadoras e intimidatórias, além do acúmulo de sujeira por onde passam.
A questão é: com a possibilidade de ficarem em um albergue (Casa Betânia), disponibilizado pelo padre Antônio Carlos, da Paróquia São Francisco de Assis, onde teriam um quarto com banheiro e 4 refeições diárias, por que insistem em perambular pela cidade?
Lembrando que para ficar no local algumas regras têm que ser cumpridas. No albergue é proibido o consumo de álcool e drogas; aqueles que não têm trabalho são, através dos colaboradores do padre, aceitos em comércios da cidade para que recomecem suas vidas.
Também há um trabalho de acolhimento e direcionamento por parte da Secretaria do Bem Estar e Promoção Social de Guaratuba para que aqueles que desejem voltar a suas cidades de origem tenham essa possibilidade. É realizada documentação àqueles que não possuem e cadastro em programas sociais do governo.
O que mais tem que ser feito? A frente de uma agência bancária na Avenida 29 de Abril é um dos vários locais que servem de dormitório, bem como portas de residências e comércios da cidade. Nas proximidades dos mercados há pedintes e “donos” de pontos.
Inúmeras pessoas têm entrado em contato com a Litorânea comentando sobre as abordagens extremamente inconvenientes, como, por exemplo, quando estacionam seus veículos em ruas da cidade ou tentam fazer uma foto em um ponto turístico, principalmente nas praias Central e do Morro do Cristo.
Todos têm o direito de ir e vir, moradores em situação de rua ou não, mas quando esse direito é prejudicado em vários aspectos, o que fazer? Como proceder?