As obras de alargamento de um canal de acesso ao Porto de Paranaguá, onde ocorreu a morte de um mergulhador, ficarão paralisadas até o fim da investigação sobre o caso, de acordo com a empresa DTA Engenharia, responsável pelas obras.
O trabalhador morreu no domingo (3) durante uma detonação de rochas na Baía de Paranaguá. O caso é apurado pelas Polícias Civil e Federal.
Conforme a DTA Engenharia, responsável pelas obras, a vítima integrava a equipe de uma empresa subcontratada, especializada na realização de atividades de perfuração e desmonte de rocha.
O procedimento estava sendo feito mediante acionamento elétrico, explica a empresa.
A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, informou que a DTA Engenharia foi contratada via licitação e realizou este mesmo tipo de serviço em outros portos.
A corporação também lamentou a morte e disse que “prestou o auxílio necessário para que os órgãos competentes possam investigar as causas do acidente”.
No dia em que aconteceu o acidente, uma apuração inicial do Corpo de Bombeiros indicou que dois mergulhadores estavam no local e que o acidente aconteceu quando um deles subiu à superfície.
Em nota, a Polícia Civil informou que “está apurando o caso e realizando diligências para estabelecer a dinâmica do fato”.
A Polícia Federal (PF) também informou que está investigando o caso.
“A ação foi requisitada pelo Ministério Público Federal, que busca, além de elucidar as causas do óbito, maior clareza sobre os aspectos sociais das diversas fases de derrocagem da citada Pedra, em especial sob o viés de segurança da operação”, disse.
A nota da DTA Engenharia afirma que, além do mergulhador que morreu, “não houve outros feridos”.
A TCP e o Corpo de Bombeiros afirmaram que outro mergulhador ficou ferido na explosão e foi encaminhado por populares até o Hospital Regional do Litoral. A identidade dele, entretanto, não foi revelada.