A Praça Tiradentes, no centro de Curitiba, foi alvo da Operação Marco Zero da Polícia Militar e do Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco) nesta terça-feira (19) para desarticular uma organização criminosa que coordenava o tráfico de drogas na região.
As equipes policiais cumpriram 10 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Pinhais e Piraquara, totalizando 16 adultos presos e mais de quatro quilos de crack e cocaína apreendidos.
Dos 16 detidos, seis portavam tornozeleira eletrônica e os demais já tinham passagens por tráfico, inclusive alguns já estavam cumprindo pena. “Foi uma ação importante para tirar essas pessoas de circulação, pois todas são reincidentes por envolvimento com o tráfico de drogas. Com esse resultado, vamos proporcionar uma maior sensação de segurança às pessoas que circulam pela praça”, disse o comandante do 12º Batalhão, tenente-coronel Marcelo Krainski de Lima.
As investigações feitas pela Agência Local de Inteligência do 12°Batalhão, em conjunto com o Gaeco, duraram dois meses e foi possível verificar a rotina dos envolvidos. Era em meio à circulação de pessoas na Praça Tiradentes que os integrantes do grupo agiam, repassando drogas e estimulando o consumo na própria praça. De acordo com as informações do 12° Batalhão, as transações eram feitas constantemente, independentemente do movimento de pessoas e veículos.
Com apoio do Ministério Público, a PM buscou a identificação e a função de cada envolvido na organização criminosa e solicitou a emissão dos mandados judiciais. Com as equipes da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) do 12º Batalhão, do Batalhão de Polícia de Choque e da Corregedoria-Geral da PM, foi feita a operação para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão.
PRISÕES – Além das prisões, foram encontradas drogas nas casas dos envolvidos na Região Metropolitana (Pinhais e Piraquara). Ao todo, cerca de quatro quilos de crack e 100 gramas de cocaína foram apreendidos, além de aproximadamente R$ 3 mil em dinheiro, diversas anotações e comprovantes de depósitos bancários que demonstram as transações financeiras do grupo criminoso.
Os detidos e os materiais apreendidos foram encaminhados à sede do Gaeco, em Curitiba, para a continuidade dos trabalhos de investigação.