Operações da Polícia Civil com cães resultaram em aumento de 98% na apreensão de armas em 2023

Redação Litorânea
Foto: Fabio Dias/PCPR

Em 2023, os cães da Polícia Civil (PCPR) desempenharam um papel crucial em operações que resultaram na apreensão de 101 armas, marcando um aumento significativo de 98% em relação a 2022, quando foram retiradas de circulação 51 armas proibidas. Os cães, pertencentes ao Núcleo de Operações com Cães da PCPR, composto por 15 a 20 animais das raças Pastor Alemão e Pastor Belga Malinois, foram fundamentais na localização de armas visíveis ou escondidas em residências.

Ao longo do ano passado, esses cães contribuíram para o cumprimento de 1.133 mandados de busca e apreensão, resultando na prisão em flagrante de 298 pessoas. As operações também levaram à apreensão de R$ 805 mil em espécie e 4,9 toneladas de drogas, sendo a maconha a mais interceptada, seguida por cocaína e crack. O prejuízo estimado ao crime organizado ultrapassa R$ 62,4 milhões.

O Núcleo de Operações com Cães da PCPR, que possui seis bases em diferentes cidades do estado, atende demandas não apenas da Polícia Civil, mas também de outros órgãos, como Receita Federal, Polícia Federal e guardas municipais.

O treinamento complexo dos cães, realizado por policiais civis, os capacita a identificar odores específicos de substâncias ilícitas ou armas durante as operações. Além de seu papel investigativo, os cães policiais participaram de 62 eventos educativos, interagindo com a comunidade e apresentando o trabalho realizado pela unidade.

O delegado Cristiano Quintas, chefe do Núcleo, enfatiza o cuidado com o bem-estar animal, garantindo uma qualidade de vida adequada aos cães que desempenham essa função essencial.

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