Na quarta-feira (13), técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) resgataram uma onça-parda no quintal de uma casa localizada na região central de Indianópolis, no Noroeste. A operação contou com o apoio do Batalhão da Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV) e profissionais da escola de Veterinária da Universidade Paranaense (Unipar).
O animal é um macho jovem, em idade reprodutiva, com aproximadamente 45 kg, 1,87 m de largura e 50 centímetros de altura. Está com a dentição completa, e, como não possui nenhum ferimento, foi encaminhada para a soltura em seu habitat natural após a conclusão dos exames clínicos.
De acordo com o chefe do escritório regional do IAT de Cianorte, Marcelo Aparecido Marques, que atendeu a ocorrência, apesar de não ser comum a presença de animais silvestres em trechos urbanos, isso pode ocorrer por causa do corredor ecológico que existe na região.
“Na nossa região temos poucos fragmentos florestados que estão interligados por áreas verdes, que são as matas ciliares que funcionam como corredores ecológicos. Esses animais utilizam esses espaços para se movimentarem, e consequentemente alguns acabam entrando em áreas urbanas, como aconteceu com essa onça-parda”, explica. “E, nesses casos, o correto a fazer é chamar apoio técnico do IAT ou da Polícia Ambiental”.
GUIA – Recentemente, o IAT publicou um guia orientativo sobre como proceder em casos suspeitos de ataques de onças. O material busca orientar funcionários do IAT e também a população sobre o que fazer ao avistar uma onça-parda ou onça-pintada, animais em risco de extinção. Ele está disponível no site do Instituto Água e Terra gratuitamente. Para acessar, clique AQUI.
COMO AJUDAR – Ao avistar animais machucados, ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal, cativeiro irregular, ou um caso de aparição como esse, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra, ou com a Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, pode ligar para o Disque Denúncia 181. Informe de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.
Fonte: AEN/PR