Final da Libertadores: Conmebol busca solução para evitar violência no duelo entre Fluminense e Boca Juniors

Cleomar Diesel
Reunião da Conmebol com dirigentes de Flu, Boca, CBF e AFA — Foto: Conmebol / Divulgação

A tão aguardada final da Copa Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors, agendada para este sábado às 17h no Maracanã, ganha um capítulo extra fora dos gramados. Após episódios de violência na praia de Copacabana, a Conmebol convocou dirigentes da CBF, da AFA, do Fluminense e do Boca Juniors para uma reunião com o objetivo de discutir medidas para evitar que incidentes semelhantes ocorram no dia da decisão.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, confirmou que, por enquanto, a final da Libertadores terá a presença de público, mas fez um apelo aos torcedores. Caso a paz não seja mantida, há a possibilidade de que a partida ocorra com os portões fechados. A Conmebol busca evitar medidas mais drásticas, como realizar a final sem público, o que acarretaria em prejuízos e danos à imagem do torneio.

A decisão entre Fluminense e Boca Juniors será transmitida para mais de 150 países e contará com a presença ilustre do presidente da Fifa, Gianni Infantino, e do presidente da Uefa, Aleksander Čeferin. A relevância do evento destaca a importância de garantir a segurança e o ambiente pacífico durante a partida.

A reunião, embora não tenha contado com a presença de autoridades, visa envolver os clubes e suas respectivas confederações no pedido pelo fim da violência entre torcedores. Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, está em contato constante com o Governador do Rio, Claudio Castro, e o Ministro da Justiça, Flavio Dino, buscando colaboração e ações conjuntas para garantir a segurança e a tranquilidade no entorno do Maracanã no dia da final.

A expectativa é que medidas eficazes sejam adotadas para assegurar o sucesso do evento esportivo.

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