Ao longo do tempo, temos ouvido constantes reclamações de viajantes que percorrem o Brasil de ônibus, especialmente em relação aos altos preços praticados nos restaurantes da rede Graal, locais tradicionais de parada para ônibus interestaduais. A insatisfação é geral, e a ausência de alternativas acessíveis no local amplifica a frustração dos consumidores.
Ao questionarmos os viajantes sobre os custos de lanches e refeições em diferentes pontos de parada, a resposta é praticamente unânime: os preços são elevados em todas as paradas. Entretanto, nos Graals, a situação beira o absurdo.
Alguns exemplos de preços praticados nos Graals:
- Água mineral: R$8,00
- Coca lata 350ml: R$8,00
- Pastel: R$14,00
- Fatia de pizza: R$17,00
- Coxinha: R$14,00
- Salgados em média: R$15,00
- Quilo de comida: R$87,00
Esses valores geram um impacto significativo no bolso dos viajantes, levando-nos a questionar a justiça desses preços. A situação é ainda mais delicada quando consideramos que os Graals geralmente estão situados em locais estratégicos, onde os viajantes têm poucas ou nenhuma outra opção de escolha. A falta de concorrência direta pode criar um ambiente propício para abusos nos preços.
A imagem satírica circulando nas redes sociais, que sugere que os trabalhadores nos Graals são “escravos que não conseguiram pagar a conta”, reflete a indignação e a sensação de exploração que muitos experimentam ao se deparar com esses preços.
Acredita-se que uma intervenção do Procon seria necessária para avaliar a prática de preços nos Graals e garantir que os consumidores não sejam explorados. Essa discussão levanta questões importantes sobre a ética nos preços de serviços em locais estratégicos e destaca a necessidade de regulamentações eficazes para proteger os consumidores durante suas viagens interestaduais.