Sinduscon e Movimento Pró-Paraná expressam repúdio à interrupção da Ponte de Guaratuba

Cleomar Diesel
imagem arquivo

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR) e o Movimento Pró-Paraná emitiram declarações conjuntas expressando repúdio à decisão da Justiça Federal de suspender a licença prévia da construção da Ponte de Guaratuba. Ambas as organizações manifestaram preocupação, destacando os impactos negativos da decisão sobre o avanço da infraestrutura no estado.

Carlos Cade, presidente do Sinduscon-PR, ressaltou a importância da Ponte de Guaratuba como um projeto emblemático para o desenvolvimento do estado. Em comunicado, Cade expressou sua preocupação, afirmando que a decisão judicial “retarda o avanço” de uma iniciativa aguardada pela população há mais de 40 anos. Ele enfatizou que, embora projetos dessa magnitude demandem processos administrativos e ambientais rigorosos, espera-se uma resolução ágil para que a ponte possa se tornar uma realidade.

“A população quer e merece a execução deste projeto moderno, que vai impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do estado e reposicionar o litoral paranaense no mapa turístico”, declarou Carlos Cade.

O presidente do Movimento Pró-Paraná, Marcos Domakoski, expressou sua decepção com a decisão judicial, classificando-a como um equívoco que dificulta o progresso da infraestrutura no estado. Ele mencionou a produção de uma nota técnica de esclarecimento sobre a suspensão da licença prévia da Ponte de Guaratuba.

Domakoski criticou as barreiras jurídicas enfrentadas pelo Paraná em projetos de infraestrutura, citando o exemplo da engorda da praia de Matinhos. Ele levantou questionamentos sobre a possibilidade de tais obstáculos impactarem o interesse de investidores em futuros projetos, referindo-se também à suspensão temporária do leilão do Lote 1 dos novos pedágios no Paraná.

A decisão da juíza Silvia Brollo, que suspendeu a licença prévia da Ponte de Guaratuba, ocorreu no final de setembro em resposta a parte dos pedidos do Ministério Público Federal. A magistrada destacou a ausência de mensuração dos impactos ambientais no Estudo de Impacto Ambiental e no Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) e determinou a suspensão da licença até a aprovação pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A administração estadual anunciou sua intenção de recorrer da decisão.

Compartilhe este Artigo