A escalada nos preços dos combustíveis está causando preocupações significativas entre os consumidores brasileiros. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 26 de setembro, a alta no preço da gasolina respondeu sozinha por aproximadamente 72% da prévia da inflação oficial no país em setembro.
Os custos relacionados aos Transportes apresentaram um aumento notável, passando de uma elevação de 0,23% em agosto para um expressivo aumento de 2,02% em setembro, conforme registrado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Isso significa que os gastos com transportes tiveram um impacto substancial no orçamento das famílias.
O grupo Transportes contribuiu com 0,41 ponto percentual para a formação da taxa de inflação de 0,35% registrada pelo IPCA-15 neste mês. Esse aumento nos custos de transporte tem afetado diretamente o bolso dos consumidores, já que a locomoção diária se torna mais onerosa.
O preço da gasolina teve um aumento expressivo de 5,18%, sendo o subitem de maior impacto individual no índice do mês, correspondendo a 0,25 ponto percentual. Os combustíveis em geral subiram 4,85% em setembro, com destaque para o óleo diesel, que aumentou alarmantes 17,93%, e o gás veicular, que também apresentou alta de 0,05%.
Por outro lado, o etanol registrou uma queda de 1,41%, o que pode ser um alívio para os motoristas que optam por essa alternativa. Entretanto, o aumento de 13,29% nas passagens aéreas em setembro acrescentou mais pressão sobre o orçamento dos viajantes e das famílias que dependem desse meio de transporte.
Diante desse cenário, os consumidores enfrentam desafios crescentes para manter seus gastos sob controle, uma vez que os preços dos combustíveis e dos transportes têm um impacto direto nos custos de vida e no planejamento financeiro. A alta nos preços desses itens reforça a necessidade de atenção aos gastos e de buscar alternativas para minimizar os impactos econômicos.