Da ancestralidade ao turismo ecológico: Estrada da Graciosa comemora 150 anos, confira fotos

Redação Litorânea
Foto: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

Neste ano, a Estrada da Graciosa, PR-410, completa 150 anos, a via era usada pelos povos originários e foi se consolidando como trilha de colonos e tropeiros, com o passar do tempo, virou estrada para o transporte de erva mate.

Historicamente, as primeiras notícias do caminho, que liga o Litoral do Estado à Capital paranaense, são datadas de 1721; contudo, a construção da estrada levou cerca de vinte anos e só foi concluída no ano de 1873.

Foto: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

Conforme informações divulgadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens do Paraná, o DER-PR, até a metade do século 20, a estrada era a única pavimentada do estado; sendo a primeira via por onde as carroças puderam passar.

A estrada conta com pouco mais de 28 quilômetros de extensão passando pelos Municípios de Antonina e Morretes, no Litoral do Estado do Paraná, e por Municípios da Região Metropolitana de Curitiba até desembocar na Capital.

Foto: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

Ainda conforme as informações divulgadas, em dois pontos da rodovia foram construídos portais turísticos: um deles fica no Município de Quatro Barras e outro no Município de Campina Grande do Sul, ambos homenageiam as missões jesuítas.

Apesar de a rodovia não ser um patrimônio tombado, ela cruza a Serra do Mar Paranaense, tombada em 1986 pelo Estado; além disso, em 1993, a Unesco chancelou a região como reserva mundial da biosfera do trecho da Floresta Atlântica.

Foto: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

Atualmente, parte da rodovia é composta de asfalto, porém, ainda se preservam trechos em paralelepípedo; além de ser um trajeto turístico, a Estrada da Graciosa limita o Parque Estadual da Graciosa e o Parque Estadual Roberto Ribas Lange. 

Foto: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná
FONTES: g1 - Paraná
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