A construção da Faixa de Infraestrutura em Pontal do Paraná está gerando debates e controvérsias entre diferentes partes interessadas. Enquanto o Ministério Público e ambientalistas lutam contra, expressando preocupações sobre a supressão de um trecho de mata atlântica e o impacto nas comunidades indígenas, moradores, autoridades e o governo do Paraná ressaltam os benefícios significativos que a obra trará para a região.
A megaobra no litoral do Paraná ensaiada desde 2018, é alvo do MPF (Ministério Público Federal) e do MP-PR (Ministério Público estadual), que voltaram a pedir a revogação da licença prévia concedida ao empreendimento.
O projeto, que prevê a construção de uma rodovia de pista dupla ao longo de quase 25 km, além de um canal de drenagem, linha de transmissão de energia elétrica, gasoduto e ramal ferroviário, tem como principal objetivo resolver o congestionamento frequente na PR-412 durante a temporada de verão. A rodovia atual é de pista simples e apresenta grandes congestionamentos, o que causa transtornos tanto para os moradores locais quanto para os turistas que visitam a região.
O governo do Paraná demonstra o comprometimento com o projeto, destacando a importância do investimento para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida dos habitantes de Pontal do Paraná. Embora não tenha fornecido detalhes sobre o andamento da obra, o governo atual está determinado a seguir adiante com o empreendimento.
Moradores e autoridades do litoral paranaense também apoiam a construção da Faixa de Infraestrutura, considerando-a essencial para impulsionar a economia local. Além de resolver os gargalos de tráfego, a obra promete gerar novos empregos e proporcionar uma fonte adicional de renda para as pessoas da região, especialmente para aquelas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Enquanto a discussão sobre os possíveis impactos ambientais e sociais da obra continua, é evidente que a construção da Faixa de Infraestrutura em Pontal do Paraná é vista como uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento local, melhorar a mobilidade e criar condições para um futuro mais próspero. O equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação ambiental deve ser buscado, garantindo-se a adoção de medidas mitigadoras e sustentáveis durante todo o processo de construção e operação da obra.