Após percorrer a maior perna da história da corrida até Itajaí, os cinco times realizam uma revisão completa do barco.
O trabalho das equipes de terra pode ser acompanhado pelos visitantes na Vila da Regata, em alguns momentos, nas bases e estruturas montadas para manutenção.
Depois de enfrentar mais de 12 mil milhas náuticas, ondas gigantes, zonas de icebergs e uma jornada de 35 dias no mar entre a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Itajaí, os barcos recebem reparos na parte eletrônica e mecânica, além de manutenção nas cordas, velas e casco.
O trabalho feito nas oficinas na Vila da Regata de Itajaí é fundamental, já que novos reparos só poderão ser feitos em Aarhus, na Dinamarca.
O diretor técnico da Ocean Race, Neil Cox, reforça que a condição que os barcos deixam o Brasil, quando partirem para Newport, ajudará muito a determinar o resultado final.
“A condição principal do barco, como ele sai daqui, desempenha um papel enorme em como você vai para o resto da regata”, disse.
Para ele, nesse processo, a equipe de terra é essencial para o sucesso na corrida. “Para mim, é a regata mais difícil do mundo de vencer e a mais fácil de perder. Porque em qualquer nível, ou em qualquer camada, dentro da máquina, algo pequeno pode se propagar em algo que custa pontos. E isso pode ser no barco ou como as coisas são geridas em terra – em todas as corridas é sempre uma equipe incrivelmente bem equilibrada que tem forte desempenho”, afirmou o diretor Neil Cox.
Na próxima semana, as equipes retomarão as disputas no mar. Na quarta (19) e quinta-feira (20) acontecem as regatas Pro-Am, que não contabilizam pontos por serem provas voltadas para integração das equipes com patrocinadores e convidados.
Na sexta-feira (21), acontece a In-port Race, a primeira competição que contabiliza pontos na regata e antecede a largada para Newport, marcada para domingo (23), às 13h15. Esta disputa é aberta ao público e poderá ser vista nos telões da Vila da Regata e também de pontos estratégicos, como os Molhes da Barra de Itajaí.