Desde novembro de 2021, mais de dois mil quilômetros de estradas do estado estão sem pedágio. As rodovias estaduais estão sob gestão do Governo do Paraná e, no caso das estradas federais, do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT).
De acordo com o ministro, haverá uma redução na curva de aporte.
No primeiro modelo, discutido em 2021, a proposta era que as empresas começassem a depositar o aporte a partir de 1% de desconto.
Em março as negociações avançaram para que o aporte fosse pago a partir de 13%. Com os novos detalhes, informados pelo ministro, o aporte só será exigido a partir de 18%.
Os detalhes foram dados durante uma fala na Câmara Federal. Esta foi a primeira vez que Renan Filho falou publicamente sobre o novo model
Além dos detalhes sobre o aporte, o ministro afirmou também que o anúncio deverá ser feito em breve.
A previsão é que o presidente retorne da China no próximo domingo (16).
Ainda conforme o ministro, a expectativa é que o novo modelo proporcione o barateamento da tarifa do pedágio para a população.
O novo modelo envolve mais de 3 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais, divididos em 6 lotes. Os dois primeiros envolvem a BR-277 e já estão autorizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a irem a leilão na bolsa de valores. Porém, ainda não há data definida para o pregão.
Entenda o que é o aporte
Em resumo, o aporte financeiro é o dinheiro que as empresas precisam depositar conforme o desconto oferecido no leilão das rodovias.
Na prática, quanto maior o desconto dado pelas empresas e cima da tarifa base, maior é a quantia que precisam depositar. No leilão, vencerá a concessionária que oferecer o pedágio mais barato.
Por exemplo, se uma praça fosse a leilão com tarifa base de R$ 10 para carros, as concorrentes iriam disputar a concessão em cima deste valor.
Quanto maior o desconto, mais dinheiro teriam que depositar como garantia.
Fonte G1