A informação é do Delegado-geral que ainda disse que eventuais surtos do assassino não isentam o criminoso de responsabilidade.
“Segundo o Código de Processo Penal, o prazo para a conclusão da investigação, o encaminhamento para o poder judiciário é de 10 dias. Na sexta-feira [14], finaliza este prazo, quando nós vamos fazer a entrega formal para o Poder Judiciário, para o Ministério Público do inquérito policial”, afirmou o delegado-geral.
O objetivo da equipe de investigação é ouvir até esta terça (11), todas as testemunhas.
“No decorrer do final de semana, nós juntamos no inquérito policial um extrato, ou uma análise, do telefone celular, que foi realizada pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, aqui da DEIC [Diretoria Estadual de Investigações Criminais] de Florianópolis, e também estamos aguardando a juntada de um laudo de exame toxicológico, que foi realizado no suspeito, neste criminoso, quando do seu interrogatório na cidade de Blumenau”, explicou sobre o andamento do inquérito.
“Buscar a juntada de todos os laudos de local de crime, cadavéricos e exames de corpo de delito para que possamos então, na sexta-feira, concluir este inquérito policial”, finalizou o delegado-geral.
Para ajudar nesse trabalho, foi usado um programa israelense, que permite recuperar informações mesmo que elas tenham sido apagadas do aparelho.
A investigação também solicitou exame de sangue para descobrir se o criminoso estava sob o efeito de drogas no momento que invadiu a escola.
A Polícia Civil descartou já no primeiro dia que o ataque tenha sido estimulado por um jogo online, informação que circulava nas redes sociais no dia em que aconteceu o atentado.
Boa parte da apuração sobre o ataque tem sido feita na Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau. Ao final do inquérito, a polícia vai decidir se pede ou não avaliação psicológica sobre a sanidade do assassino.